Costelaria Ponta d’Agulha: A Pedra Branca também tem

Achei ótima a vinda da Costelaria Ponta d’Agulha para Palhoça. A qualidade deste churrasco tipicamente gaúcho é tão grande que mereceria facilitar o acesso aos moradores do continente à sua excelente comida. E se no mundo dos negócios Maomé nem sempre vai até a montanha, às vezes a montanha vai até o digno cidadão que quer gastar seu rico dinheirinho mas não quer pegar trânsito e filas.

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Outro motivo que fomenta minha felicidade é que o Passeio Pedra Branca ainda engantinha quando o assunto é comida. Mercúrio não pode estar retrógrado, a Lua precisa ser meio cheia e o saco meio vazio pra se tentar tirar leite de pedra, pra ver se você consegue comer bem em alguns dos locais que se instalaram por ali. O que eu acho triste, claro, porque sou um grande fã do empreendimento, da cidade e da idéia magnífica daquele espaço democrático e acolhedor.

Mas voltemos às vacas frias, falemos de costela que é amor.

O competente e simpático garçom Davi que nos atendeu no último domingo me garantiu que a qualidade da matriz se reflete na filial. E, tendo comido e feito review dos dois lugares, posso garantir que a qualidade acompanha e a reputação ainda a precede.

Comer na Costelaria é um resgate aos sabores mais simples de uma boa carne assada sem firulas, de acompanhamentos rústicos e caseiros com um toque especial dos cozinheiros e um serviço de primeiríssima qualidade que não restringe às fronteiras das pontes.

A refeição que fiz na Pedra Branca foi quase a mesma que na loja da SC-401, em Santo Antônio de Lisboa. A diferença é que pedi umas entradas, as mais típicas.

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Comecei no típico pão de alho. Crocante por fora, macio e úmido por dentro, saboroso ao extremo.

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A linguicinha idem. Embutido de excelente qualidade, carne de boa procedência e sabor inigualável.

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Coube à janela de costela os grandes aplausos, não só pela sua maciez mas também pelo melhor sabor possível extraído desta carne que é tão controversa dentro das churrascarias. A gordura, quase toda derretida no calor da brasa que nunca apaga, garante o toque que toda carne precisa.

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E o que falar daquela maionese? Ou, se você é de fora, a salada de batatas com molho de maionese? Não posso nem jamais trairei a maionese da Riosulense, não cometei tal heresia. Mas se tem uma maionese capaz de competir pelo primeiro lugar neste ranking tão oblíquio, esta é com certeza a da Costelaria Ponta d’Agulha.

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Pedi também a farofa, não dava pra deixá-la de lado. Quase que uma companheira fiel à maionese (alguns acham que é da carne, mas eu gosto de degustá-la sem nada), a farofinha veio um pouco tostada e bem temperada. Uma iguaria que passa despercebida pra quem não bom coração com esta instituição da culinária brasileira.

Preciso dizer alguma coisa mais? Um post rápido pra registrar a chegada da Costelaria Ponta d’agulha ao meu querido continente, a prova do crime, a confirmação da qualidade já contumaz e os votos de vida longa!

Nota: a conta fechou em aproximadamente R$100 e serviu bem duas pessoas que ainda levaram carne numa quentinha pra casa.

Costelaria Ponta d’Agulha

  • Rua da Praça, 241. Passeio Pedra Branca, Palhoça/SC.
  • (48) 3283-0164
  • Aceita cartões
  • Estacionamento
  • Wifi

3 thoughts on “Costelaria Ponta d’Agulha: A Pedra Branca também tem

    1. não, eu tava mentindo. Saí de casa, preparei a câmera, fui até o restaurante, comi, fiz as fotos, voltei pra casa, escrevi o texto, editei as fotos, pesquisei as referências, revisei tudo, agendei a publicação, joguei nas redes sociais e investi mais dinheiro em Facebook Ads só pra dizer que serve duas pessoas, tu ires lá e passares fome.

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