Sou um cliente assíduo do Nigiri Sushi Bar. Pra mim, a melhor casa de culinária japonesa a preço de certa forma compatível com o que se oferece instalada em Florianópolis. E no sistema do restaurante, o “All you can eat”, uma espécie de rodízio onde você pede peças de sushi, sashimi e pratos quentes e frios por comandas, sempre fresquinhos e bem preparados, existe a opção do “Kinoko”.
Consiste num pequeno refogado de cogumelos shimeji com brócolis na manteiga, shoyu e, desconfio, um pouco de saquê (só isso explicaria o vício adquirido no prato).
Com este nome achei poucas referências pra tentar pegar a receita ou algo parecido, até porque kinoko é um nome genérico. Do japonês ??? que quer dizer cogumelos. Vago, não?
Também achei algo parecido mas em forma de risoto, que seria o Kamameshi Kinoko. Mas enfim, postulemos que a partir de agora este prato se chame Kinoko e tão-somente cogumelos em japonês. Ou ???. Nota do autor: acho que vou tatuar isso nas minhas costas.
Ingredientes
- 1 bandeja de cogumelos Shimeji (aprox. 400g)
- 1 bandeja de brócolis já cozidos (aprox. 400g)
- 200g de manteiga sem sal
- 4 colheres de molho shoyu
- 1 martelinho de saquê, caso queira dar um gostinho a mais.
- Sal a gosto, se preciso (no final, pra corrigir)
Modo de preparo
Lave bem os cogumelos e escorra a água. Coloque a manteiga numa frigideira e derreta.- Em seguida, separe os tufos dos cogumelos shimeji e os coloque para cozinhar na manteiga derretida.
- Faça o mesmo procedimento com os brócolis. Deixe cozinhar por uns 5 minutos.
- Depois disso, coloque o shoyu e deixe cozinhar mais uns 3 minutos.
- Pra finalizar, coloque o saquê e deixe mais uns 2 minutos para evaporar bem o álcool e pegar gosto.
- Corrija o sal na última etapa se necessário.
- Pronto, agora você tem um Kinoko gigante!
Custo médio da receita: R$25
Diz o meu namorado, que finge entender de comida (hahahahaha), que não se deve lavar cogumelos.
Eu costumava fazê-lo também, mas preferi abortar essa técnica para deixar o moçoilo feliz.
Parece que só bater um pouco os bichinhos já basta, para sair eventuais sujeirinhas.
De qualquer modo, eu sempre coloquei shoyu no meu Kinoko. Não tem como ficar ruim.
E em dias de inspiração, vai umas rodelas de linguíca calabresa, e uns pedações de queijo, virando um bom aperitivo a se comer com pedaços de pão sírio torrados.
Nhami!
Hoje diz denovo e não lavei, parece realmente que ficou melhor (ou eu estava com muita fome). Mas enfim, adorei essa dica, mais prática. Será que serve pra gente não tomar banho também? 😀
iaii!! tambem estou com um problema para achar um nome japones, no caso, o nome daquele gengibre q vem pra misturar, sabeee o nome? queria fazer em casa mas nao achei a receita por nao saber o nome dele!!
Abraço!
Thiago
Thiago,
seria Shioga Gari?
Estou chutando. 🙂
Qualquer coisa com cogumelos frescos fica uma delícia 🙂
Ah.. o mito em não lavar os cogumelos é porque ele é esponjoso, e teoricamente, absorveria água. No livro “O Que Einstein Disse a Seu Cozinheiro”, foi feito um teste: deixaram os cogumelos na água, e a quantidade de água que ficou no recipiente foi a mesma de antes dos cogumelos, ou seja, não houve absorção significativa de água pelos cogumelos.
Considerando o jeito ‘sujinho’ que normalmente os cogumelos vem na bandeja (principalmente cogumelo Paris), vale a pena lavar 😀