Na última segunda-feira, 26 de março, uma cidade pela qual nutro um carinho enorme fez aniversário. A Porto Alegre do pôr-do-sol mais lindo do mundo, do Laçador, do Cais do Porto, da Redenção, do Gasômetro e do Parcão comemorou 240 de fundação nesta semana e queria, neste humilde espaço, prestar uma homenagem a esta terra que até morto eu hei de querer bem.
Em tempo, um forte quebra-costelas nessa brava e hospitaleira!
Como símbolo desta homenagem, elegi a erva-mate. E a receita não é original, googlando achei a receita de Mousse de Erva-mate (que se pudesse daria um nome bem mais taura), e aqui reproduzo, da maneira que ela é: gostosa porém rápida e rasteira.
Muitos são os benefícios da erva-mate. Por ser um doce logicamente não teremos muita aprovação dos nutricionistas e outros biochatos, mas você pode querer saber quais são os benefícios da erva-mate. Em outra oportunidade espero estender melhor o assunto e talvez experimentar mais receitas a partir de Ilex paraguaiensis, como é cientificamente conhecida.
Se você quiser uma trilha sonora pra ler a receita, eis aqui:
Ingredientes
- 3 colheres de erva-mate moída grossa
- 400ml de água
- 1 caixa de leite condensado
- 1 caixa de creme de leite
- 1 envelope de gelatinha de limão
Como fazer
Numa panela ferva a água com a erva-mate, como um chá. Coe num outro recipiente para retirar as folhas e os galhos normalmente encontrados na erva-mate comum (a erva-mate pura-folha não têm os galhos, mas é mais amarga, use se estiver certo do que está fazendo). Aliás, se você não está habituado ao sabor do chimarrão, recomendo você primeiro levantar a fervura da água e só depois colocar a erva-mate, pra ficar menos amargo.
Com a água ainda quente, misture bem a gelatina de limão neste chá.
Num liquidificador, junte o leite condensado, o creme de leite e a mistura de chá com gelatina e bata por alguns minutos, até ficar bem homogêneo.
Leve à geladeira e deixe por algumas horas até obter a textura cremosa de mousse.
Cara, isto é o que eu chamo de culinária gaudério-molecular! Um novo sentido para a “bebida amarga da raça, que adoça meu coração”.
vamos testar!!
Abçs
Grande Gastão!
Meu eterno respeito por quem cita Vitor Ramil num post! Faça sim, você vai gostar!
Forte abraço!
Vo esperimentar fazer em casa essa semana! Deve ficar bom… talvez um pouco amargo…
Dúvida… geralmente eu tomo tereré com uma erva que tem boldo em sua composição. Tem problema se eu utilizar esta? ou é melhor não arriscar e usar uma tradicional?
Super legal esta receita, eu que sou do sul, descendente de Gaúchos e morador do Paraná não posso deixar faltar erva mate aqui em casa.
Nunca pensei em fazer doce com erva, mas deve ficar bom…vou experimentar!
Muito Bom…eu fiz e ficou uma maravilha…eu recomendo…
Parabéns pela receita