Maria Coxinha: São José tem a primeira coxinharia bar da cidade

Dia destes tive a honra, o prazer e a emoção de conhecer o Maria Coxinha. Se você ainda não conheceu, talvez esteja perdendo uma grande oportunidade.

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O Maria Coxinha, assim de pronto, não parece lá grandes coisas se visto de longe. Fazendo o contorno da praça da Câmara de Vereadores de São José você vai notar uma casa de várias que têm por ali no estilo açoriano de se construir, pintada num azul bonito. Pequena por fora e por dentro e com o fervo rolando nas mesas que ficam na calçada.

Mas é sentando numa mesa e tendo o primeiro contato com qualquer garçom que a coisa muda. Parecem todos sócios, defendem o cardápio como se fossem donos do próprio negócio (embora a nossa região não seja conhecida por donos que estão muito afim de trabalhar), fazem sugestões, são prestativos, animados como se estivessem ali se divertindo junto com quem está pra comer. Não fossem os uniformes com a identidade visual da casa seria impossível diferenciar quem estava comendo e bebendo de quem está trabalhando. E aqui já fica o primeiro elogio: o Maria Coxinha tem o melhor atendimento que já vi em São José.

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Feito esse importante registro, vamos à comida. O Maria Coxinha tem apenas isso pra vender: coxinha. E aí está a graça. Um cardápio de diversos jeitos de se fazer coxinha, seja na massa, seja no tamanho ou no recheio, tem coxinha pra todos os gostos.

Tem pra quem procure a tradicional, e é importante ir lá sem o espírito purista que eu sempre tive. Embora ainda defenda as instituições (coxinha é de frango, hamburguer tem carne, cachorro quente é só com salsicha…) você se perde no cardápio com tantos sabores diferentes e se entrega livrando-se de qualquer preconceito culinarístico institucional se lambuzando naquelas belezinhas fritas.

O cardápio é dividido pelos tipos Massa Tradicional, Massa de Abórora, Massas sem Glúten e sem Lactose, Veganas e Vegetarianas e Doces. E é aí que você nota que cada sabor está ali minuciosamente pensado pra atender todo mundo nas suas mais diferentes dietas.

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E eu fui experimentando as salgadas como se não houvesse amanhã. Cada coxinha custa R$5 e é um investimento que vale cada centavinho.

As que mais gostei foram a Tradicional, com recheio de frango com catupiry (aquelas de respeitar instituições), a Bacontente que é de bacon com cheddar (por favor, experimentem essa sem falta!), a vegana de Couve com Feijão, a sem glúten e sem lactose de feijão com carne seca, a de Lentilha com Alho Poró e Brócolis, a com massa de abóbora com recheio de linguiça Blumenau e, claro, repeti a de frango e a de bacon com cheddar porque a vida é curta demais pra não comer o que se gosta.

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Além de uma maionese especial da casa, as coxinhas também são acompanhadas de uma geléia de pimenta. Na mesa também tem as variadades da manezinha La Bruja, uma pimenta com sabores bastante interessantes e picâncias diferentes pra experimentar no seu salgado.

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Ah, eles também tem porções de mini coxinhas, com 6 unidades e até 2 sabores.

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Também foi uma noite de bebedeiras. Além das cervejas tradicionais eles têm na carta de bebidas opções especiais além de uma parceria bacana com a Lohn, uma cerveja que eu, humildemente na minha opinião de não conhecedor de cervejas, vejo como “a nova Eisenbahn” catarinense.

É bacana também experimentar a cachaça de banana da casa. Peça a opção frozen, raspadinha ou simplesmente congelada, como quiser chamar.

Na noite em que fui, embora não estivesse no cardápio, ainda tinha um frozen alcoólico e quentão. Se você quiser chegar por lá nestes dias frios, o quentão é uma ótima pedida pra aquecer, servido numa canequinha de barro pra dar todo o clima!

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O Giba, um dos amigos que compunha a mesa, sócio do Salada Boa, fechou a sequência de bebidas e comidas harmonizando: pediu a coxinha de brigadeiro e bebeu uma Baden Baden Stout. Eu não provei porque o grau etílico já estava avançado e como diz minha comadre, o “buchinho cheio e feliz”, mas confio no gosto do Giba e era isso. Provem também!

Fica o convite pra você ser feliz lá no Maria Coxinha. Se depender da comida, do atendimento e da bebida, não faltarão argumentos pra isso!

Maria Coxinha Coxinharia Bar

  • Praça Pedro Arnoldo de Souza, 102. Centro Histórico, São José/SC.
  • (48) 9959-4809
  • Aceita cartões
  • Estacionamento

 

 

5 thoughts on “Maria Coxinha: São José tem a primeira coxinharia bar da cidade

  1. Na vez que fui dei azar então… Lotado, fila de espera de uma hora, mal falaram com a gente…

    Com toda a propaganda que fazem a minha esposa quer ir provar, mas por mim não ia mais não.

    1. Ricesp, juro que tentei entender a culpa do restaurante neste caso mas não consegui. Não vi a lógica de que um lugar fazendo sucesso e com mais pessoas indo do que pode suportar seja de fato um problema da casa. Mas talvez tenha acontecido outra coisa que você esqueceu de comentar, aí são outros quinhentos.

  2. Fui com uns amigos ontem e não tivemos a mesma sorte. O atendimento estava muito bom mesmo, até o nosso pedido vir errado.
    Ao acontecer isso, a garçonete foi muito grosseira e impaciente com todos na mesa, além de dizer errado os sabores de algumas coxinhas, o que fez aumentar a confusão pois as pessoas começaram a comer a coxinha e perceberam que não era o sabor que haviam pedido. E esse fato ainda fez a dona do lugar alegar que nós, os clientes, é que havíamos trocado os pedidos na mesa, sendo que alguns sabores que pedimos nem estavam entre as coxinhas que foram servidas.
    E depois de toda a confusão e grosseria, ainda cobraram taxa de serviço.

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