Eu tenho muita simpatia por Rancho Queimado. Desde que fui lá a primeira vez em busca de um restaurante de comida tropeira coloquei a pacata e bonita cidade de pouco menos de 3 mil habitantes na lista de possíveis lugares ideais para morar. Se um dia tivermos banda larga de boa qualidade por lá, faço as malas e me vou de tiro. Desde então volto sempre que posso. A cidade fica a apenas 65km da capital Florianópolis, oferece linda paisagem e um clima serrano agradável com seus consideráveis 800m acima do nível do mar.
Gastronomicamente a cidade também é bem servida. De comida campeira, churrasco até o bom e velho café colonial, feito por mãos de cozinheiras que ainda mantém vivas as tradições germânicas e dão sua alma aos pratos tipicamente de interior. Daquelas pra se comer com um vistaço na coxilha ao lado onde um cavalo gateado pasta a lo largo, remoendo alguns ressábios e bendizendo a natureza pelo viço que o verão deu ao pasto.
Ontem o sol mal tinha feito uns olhos de graça aqui na capital, eu encilhei o carro e me fui. Ia amadrinhado pelo Chiquinho e pela Vanessa, fizeram costado na empreitada e indicaram o local pro almoço. Café e almoço, na verdade: KaffeeHaus. Café colonial típico de interior, com pratos simples e muito bem preparados. Saborosos daqueles que merecem ser apreciados bem devagar, sem hora pra voltar pra casa, como se a vida não passasse nunca.
A casa é uma construção que segue a linha germânica, bonita por fora e por dentro. Garantem alguns locais que já é um cartão postal da cidade. Bem decorada e aconchegante, tem uma lareira para as invernias macharronas e espaço pra levar toda a família. No canto, um pequeno bazar de produtos artesanais para levar como lembrança da maravilhosa tarde que se passa por ali.
Ao contrário do que comumente acontece, as igurias do KaffeeHaus vêm na mesa. Nada de buffet ou rodízio, você chega e é recepcionado com mesa farta. Outra qualidade dos germânicos, diga-se de passagem. Vem de um tudo: cesta com diferentes tipos de pães caseiros, patês, geléias, pastas, frango empanado, carne de porco, carne bovina, tortas frias, queijos, salames, morcilhas, tudo quentinho e feito ou cortado na hora.
Destaque para o pão de queijo que havia recém saído do forno, bem quente, e feito com o mesmo queijo colonial que é produzido por lá.
Nos doces, outra maravilhas como tortas e bolos, além de uma geladeira recheada de sobremesas, mousses, pudins e outros bolos gelados. A mesa é farta, mas você pode repetir qualquer prato, basta pedir.
Também típico da região, o vinho vem em abundância. Uma garrafa do tinto suave, outra do branco e uma de suco de uva que são repostos a cada momento. Café, leite e chocolate quente? Também tem.
O atendimento é feito pelas proprietárias e sempre muito impacável. A velha hospitalidade rancho-queimadense foi comprovada ontem a cada pedido, a cada explicação dos pratos e a cada conversa.
O café colonial custa R$32 por pessoa, um preço bastante honesto pela qualidade e quantidade de comida oferecida.
Bora subir a serra catarinense?
KaffeeHaus Westphall
- Endereço: Rua Mathias Augusto Schwabe, 100. Rancho Queimado, SC.
- Telefone: (48) 3275-0400
- Horário: segunda à sexta-feira das 13h às 21h. Sábados, domingos e feriados das 11h às 21h.
- Aceita cartões: sim
- Estacionamento: sim
- Wifi: sim
Daniel… adoro trocar o almoço por Café Colonial! Tbm já fiz uma resenha sobre lá no blog!!!
Aline
Oi Aline,
verdade é bem bom. Sobre a tua resenha, eu vi e linkei aqui no blog. O Blogger não te avisa? Veja em cima do nome do restaurante 😉
O lugar é realmente excelente. Voltarei sempre que possível 🙂
Oi Daniel… não avisou não!
Obrigada pelo link!!!!
Este endereço não aparece no Google Maps 🙁
Poderia fornecer mais instruções de como chegar?? Talvez Latitude e Longitude, ou um mapinha 🙂
Grato!
Oi Fernando, basta chegar até o centro de Rancho Queimado, isso tem no Maps. Chegando no centro, onde tem uma praça (bem fácil de achar pois o centro é uma quadra de bairro), fica ao lado dessa praça. Não tem erro! Abraço!
O DDD esta errado, é 48 e não 47.
Obrigado, Marielli, já arrumei o DDD 🙂