Quem me acompanha pelas redes sociais sabe que um dos poucos restaurantes que visito com uma certa frequência é a Churrascaria Riosulense. Já falei dela aqui. Já tentei explicar várias vezes o meu amor por esta churrascaria em vão, palavras não conseguem traduzir este sentimento. Mais que a comida, a Riosulense é um lugar onde qualquer um pode se sentir à vontade. Tem, é claro, que buscar na história da cidade toda a trajetória dos proprietários que passaram por ali, os churrasqueiros, os garçons da velha guarda e da nova geração. É um lugar pra ser a segunda casa.
Puderem perceber, ainda, quem segue o Comideria no Instagram, que noticiei nos últimos dias a troca de endereço da Churrascaria Riosulense.
Pra quem estava acostumado a encontrá-la na esquina da Evaldo Schaeffer com a Celso Bayma agora terá que se dirigir à Rua Castro Alves, 1102.
E no sábado, um dia após de abrir as portas novamente no bairro em que a consagrou, estive na Riosulense para um almoço querendo saber o que havia mudado.
Me deparei com um espaço bem mais amplo, arejado, com o pé direito alto. Ao invés do tom rústico da antiga casa, agora um salão cheio de possibilidades de decoração. Isso porque pra não ficar mais que quatro dias fechada para a mudança, ainda estou adequando o visual do lugar.
No novo espaço para 300pax, as antigas mesas e cadeiras compartilham o ambiente com a nova mobília que, segundo o Seu Nilton, veterano e que carrega a estampa da Riosulense (além do Sagui, in memorian, e o Nei) serão padrão nos próximos dias. “A gente vai fazendo aos poucos pra não prejudicar o atendimento” me confessou o meu amigo que sempre me recepciona com um sorriso no rosto. Seus cabelos brancos como uma geada marcam a experiência de quem sabe as manhas e cada vontade dos seus clientes. Um incansável e atencioso maître que jamais algum restaurante francês viu.
Eu pedi uma costela, pra saber se algo na comida havia mudado.
Antes de mais nada vieram os pãezinhos, como de costume. Parecem os mesmos.
Vieram “os frios”, como eles gritam pedindo à cozinha as saladas. Tudo igual.
Batata frita, feijão, arroz branco e à la grega, até a melhor maionese do mundo estava igual, com a receita intacta.
E a costela? Vou admitir: eu pedi pro Nilton falar pra cozinha caprichar que “era pra foto”. Eu vou toda semana no restaurante mas nem sempre com a Canon pra aparecer aqui no blog. Também não mudou nada. A mesma maravilhosa, deliciosa e farta costela bovina de sempre. Nem mesmo mudou porque eu pedi caprichada, jamais veio sem ser no capricho mesmo.
Então o que há de novo na Churrascaria Riosulense? Somente o endereço. Nada além disso. Tirando o ambiente maior e mais claro, a vista lindíssima para a Beiramar Continental e para a Ponte Hercílio Luz, tudo continua o mesmo. Os mesmos amigos, os mesmos sorrisos, a velha cordialidade de sempre.
Este blogueiro apenas deseja sucesso no novo endereço e que continuem sendo a melhor churrascaria de Florianópolis por mais algumas décadas.
Churrascaria Riosulense
- Rua Castro Alves, 1102. Balneário do Estreito, Florianópolis.
- (48) 3240-1014
- Aceita cartões
- Estacionamento
- Wi-Fi
Realmente, é a ótima. .. a maionese com os pãezinhos então, nem se fala, é bem como vc disse, a melhor maionese do mundo.
Atendimento tbem excelente.
Preciso ir no novo endereço, ainda não conheço. E confesso, que vc postando essas fotos, me deu vontade de comer.. hehehe
Ótima matéria Parabéns!
Faltou só localizar melhor pois tive Q entrar no Google maps pra relembrar onde é a Rua Castro Alves…
Ah, e não podemos deixar de lembrar do também fantástico Restaurante e Churrascaria Barriga Verde (com seus espetos recobertos de parmesão e aquela maionese espetacular!)
Obrigado, André!
Sobre a localização, a gente já traz tudo mastigadinho, né? Abrir o Google Maps é comum 🙂
Abraço,
Recomendo……comida maravilhosa ….atendimento nota 10